Faça
uma pesquisa sobre a Filosofia Moderna e discorra sobre a mesma,
destacando suas principais características.
"Filosofia
moderna é toda a filosofia que se desenvolveu durante os séculos
XV, XVI,XVII,
XVIII, XIX;
começando pelo
Renascimento
e se estendendo
até meados do séculoXIX,
mas a filosofia
desenvolvida dentro desse período está fragmentada em vários
subtópicos, e escolas de diferentes períodos, tais como René
Descartes Gaardner: Ainda jovem, ele manifestou o desejo de conhecer
a natureza do homem e do universo. Características Principais da
Filosofia Moderna Historicamente falando podemos
dizer que o termo moderno antecede o período que começa no século
XVII, e este termo dava a idéia de oposição ao antigo ou ao
anterior, designando o atual, o presente, na verdade estabelecendo
uma ruptura com a tradição". Podemos dizer que a filosofia moderna
surge em contraposição a Filosofia Medieval, por exemplo, se a
Filosofia Medieval era escolástica, teologica, a moderna era
humanista e antropocêntrica, isto é, em vez de pensar Deus, ou do
ponto de vista de Deus, pensa-se o homem, ou do ponto de vista do
homem. Duas noções fundamentais estão ligadas ao moderno: • A
idéia de progresso, que faz com que o novo seja considerado o
melhor; • E a valorização do indivíduo, ou da subjetividade como
lugar da certeza e da verdade. Podemos dizer que quatro fatores
históricos principais podem ser atribuídos a origem da Filosofia
Moderna:n1. O humanismo Renascentista do Século XV; 2. A descoberta
do Novo Mundo (1492); 3. A Reforma Protestante do Século XVI; 4. A
Revolução Científica do Século XVII. Além disso, outros fatores
históricos contribuíram também para a formação do Pensamento
Moderno, como o mercantilismo como surgimento de outro modelo
econômico e o surgimento e a consolidação dos Estados Nacionais
(Portugal, Espanha, Inglaterra, França, Países Baixos). Ao
Analisarmos esses fatores históricos e as suas peculiaridades
poderemos perceber quais as características da Filosofia Moderna.O
renascentismo tem sido visto como o detentor de uma identidade
própria e que se desenvolveu uma concepção específica de
filosofia que rompe com a tradição medieval.Talvez o maior traço
do renascentismo seja o humanismo. O renascentismo foi buscar o lema
do humanismo no filósofo grego sofista Protágoras. “O homem é a
medida de todas as coisas”. Esse pensamento faz uma ruptura com o
pensamento medieval, que sempre analisava as coisas do ponto de vista
do sagrado, de Deus, uma visão extremamente teocêntrica, onde a
teologia era o pensamento dominante, mas com o renascentismo este
teocentrismo é quase todo deixado de lado valorizando o
antropocentrismo. Durante o renascentismo o homem passa a ter
dignidade e não mais a ser visto como o homem caído como no
contexto Medieval. Essa mentalidade humanista levantada pelo
renascentismo influenciou a filosofia, fazendo surgir um novo
pensamento, a Filosofia Moderna. A descoberta do Novo Mundo por
Colombo contribuiu decisivamente para o descrédito da Ciência
Antiga. Revelou a falsidade da Geografia Antiga desde a questão da
verdadeira dimensão da terra até o desconhecimento de novos
territórios, assim também como a desmistificação daquelas
narrativas antigas sobre regiões desconhecidas que em nada
correspondem aquilo que foi encontrado. Outra questão foi o
questionamento da suposta superioridade da moral cristã que é
levantada por pensadores como Montaigne. Montaigne levanta a questão
do ponto de vista do indígena mostrando que eles ensinam uma lição
sobre nós mesmos, são como espelhos, apontando as fragilidades e
expondo às inferioridades do homem Europeu O imaginário Europeu
busca assim uma explicação sobre a Natureza desses povos que são
essencialmente ambivalentes. A descoberta do Novo Mundo levantou uma
filosofia Crítica a respeito da própria identidade do homem Europeu
em contraponto aos povos descobertos nessas terras, podemos dizer que
a descoberta da América deu início não somente a História Moderna
como também a filosofia Moderna. A Reforma Protestante foi também
grande contribuidora para a elaboração da modernidade, por exemplo,
quando defende a idéia de que a fé é suficiente para que o
indivíduo compreenda a mensagem divina nas Escrituras não
necessitando de intermediação da Igreja, de teólogos, nem de
concílios, representa na verdade a defesa do individualismo contra
as instituições tradicionais, contra o poder adquirido e todos são
colocados sob suspeitas. Podemos até mesmo colocar, sob um ponto de
vista filosófico que a reforma aparece como representante da
liberdade individual e da consciência como lugar da incerteza,
contestando a autoridade institucional e o saber tradicional,
posições que serão fundamentais no desenvolvimento do pensamento
moderno, idéias essas que se encontram expressa no seu mais
importante representante, Reneé Descates. Em resumo podemos dizer
que a reforma contribuiu para a Filosofia Moderna com a crítica à
autoridade institucional; valorização da Interpretação da
mensagem da Escritura, pelo individualismo; ênfase na fé como
experiência individual, características essas marcantes na
Filosofia Moderna. A Revolução Científica moderna tem seu ponto de
partida na Obra de Copérnico, quando ele defende que o Sol e não a
Terra é o centro do Universo, esse fator representa um dos fatores
mais marcante de ruptura, dando início a modernidade, exatamente
porque ia de encontro com uma teoria estabelecida a vinte século,
uma maneira na qual o homem Antigo e Medieval via a si mesmo e o seu
mundo. Na verdade o que se percebe é que o sistema heliocêntrico de
Copérnico, rompe com o modelo Aristotélico-Ptolomaico, colocando o
Sol como o centro do Universo e não a Terra. Podemos dizer que duas
grandes transformações levaram a revolução científica: • O
Heliocentrismo • A valorização da observação e do método
experimental. A Revolução Científica Moderna rompe de fato com a
Ciência Antiga. Podemos dizer em síntese que a Revolução
Científica rejeitou o modelo geocêntrico de cosmo substituindo pelo
modelo heliocêntrico, deu à noção de espaço infinito, uma visão
de natureza como possuindo uma “linguagem matemática”, ciência
ativa x ciência contemplativa Medieval.A Revolução científica
pode ser considerada como uma grande realização do espírito
crítico humano, talvez tenha sido o triunfo da racionalidade contra
o obscurantismo medieval. Conclusão Podemos concluir dizendo que
humanismo renascentista coloca o homem como centro de suas
preocupações éticas e políticas. A Reforma Protestante valoriza o
individualismo e o espírito crítico, assim como as discussões de
questões religiosas e a revolução científica a realização do
espírito crítico humano com suas formulações de hipóteses em
busca de explicação científica. Tudo isso são características do
pensamento Moderno em oposição a Filosofia Medieval.
Bibligrafia:
http://pedagogia.tripod.com/modernos.htm,
A Filosofia Moderna corresponde ao pensamento desenvolvido da metade do século XV ao final do século XVIII. O que chamamos de mentalidade moderna advém das transformações culturais, sociais, religiosas e econômicas que ocorreram na Europa deste período.
ResponderExcluirOs historiadores da filosofia designam como filosofia moderna aquele saber que se desenvolve na Europa durante o século XVII tendo como referências principais o cartesianismo — isto é, a filosofia de René Descartes —, a ciência da Natureza galilaica — isto é, a mecânica de Galileu Galilei —, a nova idéia do conhecimento como síntese entre observação, experimentação e razão teórica baconiana — isto é, a filosofia de Francis Bacon — e as elaborações acerca da origem e das formas da soberania política a partir das idéias de direito natural e direito civil hobbesianas — isto é, do filósofo Thomas Hobbes.
No entanto, a cronologia pode ser um critério ilusório, pois o filósofo Bacon publica seus Ensaios em 1597, enquanto o filósofo Leibniz, um dos expoentes da filosofia moderna, publica a Monadologia e os Princípios da Natureza e da Graça em 1714, de sorte que obras essenciais da modernidade surgem antes e depois do século XVII. Muitos historiadores preferem localizar a filosofia moderna no período designado como Século de Ferro, situado entre 1550 e 1660, tomando como referência as grandes transformações sociais, políticas e econômicas trazidas pela implantação do capitalismo, enquanto outros consideram decisivo o período entre 1618 e 1648, isto é, a Guerra dos Trinta Anos, que delineia a paisagem política e cultural da Europa moderna.